quarta-feira, 20 de março de 2013

Falta de chuvas reduz vazão de reservatórios do Rio São Francisco


20/03/2013 08h34 - Atualizado em 20/03/2013 20h49

Falta de chuvas reduz vazão de 



reservatórios do Rio São Francisco


Diminuição da vazão será no reservatório de Sobradinho e Xingó.
Prejuízos atingem principalmente as bacias entre Alagoas e Sergipe.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

O cânion do Rio São Francisco, no reservatório de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, foi retratado pela leitora Angela Meurer Moreira (Foto: Angela Meurer Moreira/BBC )O cânion do Rio São Francisco, no reservatório de
Xingó, entre Alagoas e Sergipe.
(Foto: Angela Meurer Moreira/BBC )
Na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Água, na sexta-feira (22), o  Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco alerta para a situação dos reservatórios da região. O presidente do comitê, Anivaldo Miranda, informou na manhã desta quarta-feira (20) que haverá uma redução da vazão das águas de dois dos principais reservatórios do Rio São Francisco, Sobradinho e Xingó.
O motivo da diminuição no volume das águas é a redução das chuvas na região do médio, submédio e baixo São Francisco. Segundo Miranda, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já foi autorizado pela Agência Nacional de Água (ANA) para realizar essa redução, que deve ser de março a novembro deste ano. A diminuição será mais prejudicial nos trechos do Rio São Francisco na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe.
A redução será de 1.300 metros cúbicos de água por segundo para 1.100m³. A medida, segundo o relatório da ONS, é fundamental para promover adequadas disponibilidades de geração e o atendimento dos requisitos de uso múltiplo da água para os anos de 2013 e 2014. Somente em Alagoas, 49 municípios fazem parte dessa bacia.
“A medida vai regulamentar a quantidade de água que chega à foz do rio. Eles passam a reter mais água, o que é preocupante devido aos prejuízos que podem causar não só para a população ribeirinha como para empresas distribuidoras de água e energia e também pode afetar a biodiversidade”, destacou o presidente do comitê.
Fonte: G1

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